Hoje, 13 de agosto, que
sempre foi tido como um mês aziago, completa dois anos da morte de Eduardo
Campos e 11 anos da morte de Miguel Arraes.
O avô governou Pernambuco
três vezes, da primeira vez por apenas um ano, pois foi cassado pelos
militares, preso e exilado na Argélia, onde viveu 16 anos.
O neto foi deputado
estadual e federal, ministro de Estado e governador de Pernambuco duas vezes.
No auge do seu prestígio
político, elegeu Geraldo Júlio, um técnico sem muita expressão, para a
prefeitura do Recife.
Dois anos depois, outro
pupilo de Eduardo, Paulo Câmara, se elegeu governador de Pernambuco derrotando
Armando Monteiro por uma diferença escandalosa.
O ex-governador morreu
aos 49 anos, num desastre de avião em
Santos, São Paulo, quando estava em campanha pela presidência da República.
O desastre teve um efeito
imediato na eleição de Pernambuco. Câmara, que passou meses estacionado em
apenas 8% da preferência do eleitorado de repente “disparou” e a candidatura de
Armando entrou em “parafuso”.
Neste sábado, às 19h30,
na Matriz de Casa Forte, no Recife, será celebrada uma missa pelos dois anos do
falecimento de Eduardo Acioly Campos.
Sem o seu maior líder em
Pernambuco e no Brasil, o PSB mudou a sua linha de atuação, apoiou Aécio Neves
no segundo turno da eleição de 2014 e foi decisivo para tirar Dilma Rousseff da
presidência da República.
Atualmente os socialistas compõem a base do Governo Temer e ocupam até um dos ministérios do presidente interino, que provavelmente ficará no poder até 2018.